quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

EndoMarketing




“Endo” provém do grego e quer dizer “acção interior ou movimento para dentro”. Endomarketing é, portanto, marketing para dentro. Exemplificando, conseguimos explicar este conceito se percebermos que este consiste na utilização de modernas ferramentas de marketing, que são unicamente dirigidas ao público interno das organizações. São, então, acções estruturais que tentam modificar o interno para melhor se atingir o externo.
Foi Saul Faingaus Bekin que inventou o termo. Este autor de vários livros sobre o endomarketing, e que serviram de fonte a este pequeno texto, define esta noção da seguinte forma: “acções gerenciadas de marketing eticamente dirigidas ao público interno (funcionários) das organizações e empresas focadas no lucro, das organizações não-lucrativas e governamentais e das do terceiro sector, observando condutas de responsabilidade comunitária e ambiental.”
Aquilo que eu interpreto do conceito, e que é portanto o que se aplica na prática é dar ao funcionário instrução, afeição e atenção, para que este se torne bem preparado e informado para que possa tornar-se também uma pessoa criativa e feliz, capaz de surpreender, encantar e entusiasmar o cliente.
O que importa retirar do conceito é que nos últimos tempos chegou-se à conclusão, que numa disciplina como o marketing que tem vindo a ter um largo e rápido desenvolvimento e que tem como pedra basilar a comunicação, havia uma grande falha: a comunicação interna.
Assim, o principal objectivo do endomarketing é fortalecer as relações internas da empresa para mais facilmente se conseguir atingir as metas estabelecidas. O Endomarketing surge como elemento de ligação entre o cliente, o produto e o empregado. E "vender" um produto, uma ideia, um posicionamento de marketing para o funcionário passa a ser tão importante quanto para o cliente. Significa torná-lo aliado no negócio, responsável pelo sucesso da corporação e igualmente preocupado com o seu desempenho.

Vantagens:
suprir a necessidade de comunicação interna
os empregados passam a acreditar nos produtos e a conseguir vende-los melhor
corrigir falhas da empresa
capacita o empregado a responder a qualquer pergunta interna

desvantagens
a implementação é mais cara do que se possa pensar
muitas vezes é usado apenas em situações de emergência, e sem o seu carácter continuado perde-se o verdadeiro objectivo
pode ter um efeito adverso num funcionário incompetente

Exemplos:
Colóquios com o intuito de motivar
almoços com o presidente da empresa
eventos e acções de incentivo


Fontes:
"Endomarketing"
“Conversando sobre Endomarketing”
“Endomarketing, como praticá-lo com sucesso”
“endomarketing de A a Z”

Brand Experience







Nokia TRENDS Argentina 2008







Depois da era do produto, da qualidade e da propaganda, a tendência do mercado do con­sumidor chegámos, nos nossos dias à era da experiência. Vivemos um momento em que as pessoas passaram a valorizar mais as emoções. E aquilo que o marketing chama de brand experience (experiência de mar­ca) é justamente o processo que pretende atingir o consumidor de forma alternativa e integral, com acções de interacção entre as pessoas e a marca, tentando fazer o consumidor ter boas lembranças relativas a determinada marca, já que se considera um dado adquirido que aquelas marcas que ficam mais tempo na caneca do consumidor, são vencedoras na hora do consumo. O conjunto de actividades desenvolvidas pelo brand expe­rience envolve os consumidores de tal forma que muitos se lem­brarão não apenas com a mente, mas, sobretudo, com a emoção. Ambas despertam no consumidor a vontade de vivenciar a marca e se sentir parte de uma comunidade ou grupo. Quem já foi à Disneylândia vivenciou o conceito da marca Disney nos mínimos detalhes. A presença dos personagens ao vivo, as surpresas antes de cada espectáculo, o ambiente de fantasia — tudo isso leva as pessoas a um estado de encanta­mento pelos produtos. Quando a marca consegue envolver o consumidor dessa forma, ela conquista-o plenamente.A marca Porsche é outro exemplo: hoje, a empresa não vende apenas carros, comercia­liza a experiência do consumidor em fazer parte de um clube, oferece pacotes turísticos que proporcionam uma viagem ines­quecível com outros amantes da marca. É possível escolher o tipo de emoção que o comprador terá ao dirigir o veículo, viajando pela Europa ou desbravando lagos e montanhas do sul da África.
Para que essa nova abordagem seja eficiente, é preciso mudar a filosofia de aplicação dos conceitos de marketing. O consumidor é um ser mutável todas as suas facetas devem ser atingidas pelo conceito da mar­ca. Assim, a empresa precisa tra­duzir a experiência da marca não apenas para o seu público externo, mas também para todos os seus funcionários, desde a telefonista, até ao director financeiro e aos cola­boradores em geral.
Vantagens:- Fomenta um relacionamento mais próximo com os consumidores- Forma de distanciamento da concorrência
-Quando bem aplicado este conceito não precisa de um elevado orçamento- Torna as mensagens de comunicação de marketing mais facilmente apreendidas
- Facilita a fidelização do clienteDesvantagens:- A proximidade constante que a marca tem de ter junto do consumidor torna mais fácil o cometer erros, e como tal também torna esses erros mais graves aos olhos dos consumidores






Fontes:
Branding Unbound: The Future of Advertising, Sales, and the Brand Experience
The Customer Experience, Por Bernd Schmitt

Marketing Tribal
















Não existe melhor maneira de atingir o público do que tentar atingi-lo nas suas emoções.
Este conceito surge contextualizado num mundo onde a preocupação com aquilo que é unicamente racional e com as necessidades básicas já não existe, e portanto tenta-se uma outra vertente, que explora os sentimentos, uma necessidade secundária.
O nome de tribal surge de uma observação que permitiu chegar à conclusão que cada indivíduo partilha relações com outros que partilhem os mesmos gostos, e que se aproximam a nível de motivações e personalidades, formando portanto uma “tribo”.
Assim, e no sentido de explorar as “fraquezas” dos consumidores, as diferentes marcas tentam uma aproximação e interacção com os possíveis consumidores por via emocional, para os motivar a comprar.

Vantagens:- Cria uma relação de grande aproximação com os consumidores, facilitando aquilo que podemos denominar de fidelização em relação à marca;- A nível económico existem grandes vantagens;Desvantagens:- poder ser mal recebida pelos consumidores

Exemplos de tribos:
Moshers - metal e rock é a sua vida. MySpacers-Não é só um site, mas um estilo de vida. Blingers - rappers como Jay-Z é sua inspiração

Outro exemplo que pode vir a ser explorado em Portugal, nesta vertente, relaciona-se com uma das grandes paixões dos portugueses: o futebol. Na verdade, a “clubite” tão debatida pelos comentadores do género não deixa de ser uma espécie de tribo.

Fonte:





Não existe melhor maneira de atingir o público do que tentar atingi-lo nas suas emoções.
Este conceito surge contextualizado num mundo onde a preocupação com aquilo que é unicamente racional e com as necessidades básicas já não existe, e portanto tenta-se uma outra vertente, que explora os sentimentos, uma necessidade secundária.
O nome de tribal surge de uma observação que permitiu chegar à conclusão que cada indivíduo partilha relações com outros que partilhem os mesmos gostos, e que se aproximam a nível de motivações e personalidades, formando portanto uma “tribo”.
Assim, e no sentido de explorar as “fraquezas” dos consumidores, as diferentes marcas tentam uma aproximação e interacção com os possíveis consumidores por via emocional, para os motivar a comprar.

Vantagens:- Cria uma relação de grande aproximação com os consumidores, facilitando aquilo que podemos denominar de fidelização em relação à marca;- A nível económico existem grandes vantagens;Desvantagens:- poder ser mal recebida pelos consumidores

Fontes:
Le Marketing tribal. Yohan Gicquel





http://www.youtube.com/watch?v=HD5Ezro_1JM

Exemplos de tribos:
Moshers - metal e rock é a sua vida. MySpacers-Não é só um site, mas um estilo de vida. Blingers - rappers como Jay-Z é sua inspiração

Outro exemplo que pode vir a ser explorado em Portugal, nesta vertente, relaciona-se com uma das grandes paixões dos portugueses: o futebol. Na verdade, a “clubite” tão debatida pelos comentadores do género não deixa de ser uma espécie de tribo.

Marketing Digital


Marketing digital é basicamente um conjunto de acções de comunicação de que as várias empresas se podem servir para divulgar e comercializar os seus produtos, conquistar novos clientes e melhorar a sua rede de relacionamentos. Assim, o que se pretende quando se utiliza o marketing digital é o uso de um conjunto alargado de canais (dos quais podemos salientar internet, e-mail, telemóvel, jogos de computador, displays interactivos, etc.) e de técnicas (Search Engine Marketing, Permission Marketing, Rich Media Advertising, Web Surveys, Virtual Worlds, Serious Games, etc.) que servem esse propósito.
As duas formas mais populares de Marketing Digital são: "pull" e "push" que podem ser traduzidas, não literalmente, como forma solicitada e forma oferecida. Na forma "pull", que seria a forma solicitada de marketing digital, o usuário procura e solicita o conteúdo, sejam sites/blogs ou qualquer media online, através dos mecanismos de busca ou simplesmente acedendo ao conteúdo directamente através de um link ou url. Na "push", a forma oferecida, a tecnologia envolve o criador da mensagem e o usuário. Seja por email, sms/mms, ou outros, o distribuidor deve iniciar o relacionamento e a oferta. O usuário recebe por vias digitais e tem a opção de visualizar o conteúdo ou não. Numa iniciativa de marketing digital, o ideal sempre será combinar as duas formas ou modelos, oferecendo o produto ou serviço e disponibilizando o mesmo para solicitação por parte do usuário.
Também este tipo de marketing tende a crescer exponencialmente, já que a sua exploração não é muito dispendiosa.
Vantagens:
· Muito actual e de fácil acesso
· Pouco dispendioso

Desvantagens:
· Atinge todo o tipo de público
· Pode incomodar as pessoas que não gostam de receber publicidade indiscriminadamente


Fontes:
http://www.marketingdebusca.com/artigo/seo-search-engine-optimization/
Google marketing: o guia definitivo do marketing digital

Event Marketing







O Event Marketing passa pelo desenvolvimento de actividades “ao vivo” (concertos, grandes eventos desportivos, exposições, entre outros) com o intuito de promover um determinado produto. Com este género de intervenção a atenção do público é captada mais facilmente, dando se a conhecer de uma forma definitivamente positiva.
Aquilo que se concluiu depois de uma análise de vários eventos, é que estes eventos só por si não sobrevivem, querendo com isto dizer que é necessário despoletar várias técnicas ao mesmo tempo, como relações públicas, publicidade, ou outras técnicas de comunicação, que atraiam o público-alvo, fazendo com que este adira ao evento.
Vantagens:
- Permite criar um relacionamento emocional com a marca- Permite ao consumidor ter experiências muito positivas
Desvantagens:
- Custo elevado principalmente ao nível dos recursos humanos e da logística


Fontes:
The Event Marketing Handbook, Allison Saget

Branded Entertainment


Branded Entertainment é uma nova e poderosa ferramenta de comunicação publicitária, que conjuga o entretenimento com uma marca num determinado formato, quer seja para TV, rádio, internet, eventos ou espectáculos. O objectivo principal é dar às marcas a oportunidade de promoverem a sua identidade, os seus produtos ou os seus serviços, junto dos seus públicos-alvo de um modo direccionado e com impacto. Combinando o conteúdo dos formatos com os objectivos das marcas, o Branded Entertainment cria e estimula laços entre as empresas e os consumidores, activando a comunicação através do entretenimento.
A estratégia mais comum de Branded Entertainment é o product placement, onde um determinado produto ou serviço surge de tal forma integrada no formato, que a própria marca passa a ser conteúdo, e onde se destacam os exemplo de sucesso Náufrago ou Querido, mudei a casa!
Vantagens:- Promove um relacionamento mais próximo com os consumidores- Atinge-se uma intensidade experimental que facilita e melhora a lembrança da marca- Facilita a fidelização do cliente;- Torna as mensagens da comunicação de marketing mais atractivas
Desvantagens:- O retorno pode não ser conseguido facilmente

Fontes:
Branded Entertainment, Jean-Marc Lehu

SEO


O significado de SEO é Search Engine Optimization. Em português o que isto significa relaciona-se com a Optimização de Sites e Buscas. O SEO nada mais é do que a otimização de uma página (ou até do site inteiro) para que este possa ser melhor compreendido. A consequência directa da utilização das técnicas de SEO é o melhor posicionamento de um siten uma página de resultados de uma busca. O SEO é uma prática sem garantias, ou seja, nenhuma empresa ou pessoa pode garantir que seu site fique em primeiro em uma busca, pois o único capaz disto seria o próprio site de busca como o Google ou o Yahoo, mas garante definitivamente uma melhor qualidade para os visitantes.
O SEO surgiu com a nova geração de sites de busca. Antes dela, a organização do links em uma páginas de resultado era alfabética.Na nova geração de ferramentas de busca, o posicionamento passou a depender da relevância.
Os factores que influenciam o posicionamento das páginas estão bem acautelados pelos site de busca. Porém, ao longo do tempo, foi possível identificar as melhores práticas que se resumem em empregar o bom senso na criação e estruturação de um site. O SEO também depende da palavra-chave, o termo que se usa na busca.
Fontes:
http://www.marketingdebusca.com/

Punk Marketing


Conhecido como Punk Marketing este conceito é muito mais uma ideia a ser seguida e praticada do que propriamente um livro recheada de dicas e conselhos. Antes de tudo, é preciso entender que o Punk Marketing foi assim denominado porque apresenta uma abordagem mais agressiva, ou seja, são acções mais directas, cheias de impacto e energia, que exploram a comunicação e propagam mensagens que incentivam o consumo. A referência vem do movimento punk, iniciado nos EUA nos anos 70 e difundido posteriormente na Inglaterra. Foi um importante movimento cultural, caracterizado pela liberdade de expressão, ousadia e ideias agressivas. É este conceito, aplicado na relação de empresas e produtos com seus consumidores, que fazem do Punk Marketing uma grande promessa para estreitar relações de compra e venda e criar fortes tendências de consumo.A melhor definição para Punk Marketing, na minha opinião, é dos autores Richard Laermer e Mark Simmons. Segundo a dupla, Punk Marketing é uma atitude de rebelião contra o tradicional. Uma nova forma de marketing que rejeita o status quo e reconhece o deslocamento do poder das empresas para os consumidores.Geralmente, são acções voltadas para os media digitais, que rapidamente são espalhadas pelo mundo todo, enchendo caixas de e-mail, gerando milhares de scraps e mensagens instantâneas.
Em tempos onde é preciso ser criativo para vender mais, sair do lugar comum e tradicional é, sem dúvida, um diferencial significativo. Uma boa dose de ousadia e agressividade também não faz mal a ninguém.

Vantagens:
· Este tipo de marketing tem a peculiaridade de despertar interesse, curiosidade e grandes doses de entusiasmo junto dos consumidores,
· o custo para desenvolver acções de Punk Marketing é relativamente baixo e o retorno muito alto.

Desvantagens
Não é possível quantificar os efeitos que uma campanha deste tipo pode trazer;
Existe a possibilidade de as acções chegarem a públicos que não os pretendidos.
Os consumidores podem não ver satisfeitas as suas necessidades e expectativas aquando da compra ou contacto com o produto ou serviço e neste caso, o prejuízo pode ser arrasador.

Fontes:
Punk Marketing: Get Off Your Ass and Join the Revolution

NeuroMarketing




Neuromarketing é um novo campo do marketing, que utiliza novas tecnologias directamente ligadas à medicina. O exemplo mais comum e mais vezes falado nas buscas de Internet é o da ressonância magnética usada com o intuito de estudar as respostas do cérebro numa simulação de marketing.
Assim, o papel do Neuromarketing é o de apresentar uma explicação científica para o marketing, para além das ferramentas de comunicação que o servem. A forma de funcionamento deste tipo de marketing baseia-se então em pesquisas estabelecidas por neurocientistas, que, em conjunto com os marketeers, tentam uma análise e conclusões face às reacções que acontecem nas diferentes regiões do cérebro, a quando a apresentação dos estímulos mais variados, podendo ser em relação a produtos, ideias, músicas, pessoas, entre outros.
Consegue-se perceber facilmente que este é um tema muito ampla, e com muita margem de progressão, mas não podemos deixar de repara que, com um conhecimento mais alargado, deste tópico, o nosso trabalho seria em muito facilitado.


Fontes:
Neuromarketing - O Genoma do Marketing, O Genoma das Vendas, O Genoma do Pensamento; escritor Alex Born.
Exemplos: